sábado, dezembro 03, 2011

Diário “Amontoados de coisas”

  

            Como se abrisse uma gaveta e jogasse tudo que eu não soubesse que destino dar, assim será essa pagina (14de junho2010). Os diários estão amontoados e abarrotados, discrepantes e ilógicos em seus conteúdos, por isso socarei assuntos novos, convicta que em breve estarão misturados. Vou abrir esse espaço, como se ele fosse, uma enorme caixa vazia de chapéu. Grande o suficiente para que eu coloque tudo aquilo, que eu não encontro gaveta apropriada para colocar.

Caixa, tipo depósito temporário. Daquelas que se vai enchendo e prometendo analisar futuramente, quanto à utilidade ou funcionalidade.

E como tudo tem uma razão lógica, mesmo que oculta, os motivos que me fazem criá-lo, deve-se à confusão das emoções presente. Alguns sentimentos estão tão nebulosos, que achei por bem reservá-los. No momento me parecem sem pés e nem cabeça, tipo aberração. Numa hora qualquer de folga, dou uma passadinha por aqui, para tentar organizar. Isso quando eu já estiver conseguindo ver o que fica e o que é dispensável.

Por enquanto vou escrever para esvaziar minha memoria, expurgar ansiedade, e encontrar-me no fundo de mim mesma.  

                  

            A gente sofre tanto em determinados momentos, assim que o tempo passa também nos adverte a respeito da inutilidade do sentido. Chega-nos até a sensação de que demos demasiada importância para pouco ocorrido.  Quem sabe esse diário não é mais uma mania que nós mulheres temos de guardar nossas coisas em caixas de chapéu.

            Vou buscar algo mais, e espero que faça mais sentido que a narrativa inicial.



            Infelizmente tornei-me a louca

Aquela que tropeça em estrelas

            Que bêbada vai caminhando,

Fingindo manter a firmeza das pernas.

Que vai abrindo novas estradas

Numa procura urgente

Pela saida do labirinto.









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Mulheres em Trânsito
Sou alguem que aprendeu enfim a penetrar na profundidade do meu eu. Tenho descoberto diversos tesouros escondidos Coisas que quis ser e não fui. Como ainda respiro, provando estar viva, vou ser o que quero ser. Não sei se isso explica quem sou eu. Pois nem que eu usasse os 1200 caracteres permitidos, conseguiria dizer quem sou eu. Sou criança ainda estou aprendendo.
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