domingo, maio 23, 2010
Que pena quando a separaçao é por motivos banais
Ainda bem que tenho amigos dos dois sexos e até do terceiro, assim ouço e consigo enxergar pontos de vista diferentes. Ouvia um amigo que se separou de sua esposa, contar-me os motivos da separação. Conheço bem os dois, e toda vez que sabemos que amigos se separaram, dá até um aperto na gente. Imediatamente não sabemos como proceder, não podemos mais elogiar um para o outro e, Deus me livre e guarde, de apontarmos algum defeito. O melhor mesmo é manter a boca fechada. Bom isso serve para tudo mesmo, quando envolve terceira pessoa. Tudo isso eu disse, para evitar falar o nome do amigo e assim minha amiga, quem sabe, se cair isso em suas mãos e ler, não saber que é deles que me refiro. (a tal da boca fechada). O motivo principal foi esse:
Ele trabalha o dia todo e acaba almoçando fora todos os dias. Como seu cargo é de grande responsabilidade ele precisa ficar até mais tarde muitos dias da semana. Seu cargo por ser de confiança exige que ele viaje muito. Assim hoje ele está aqui e a noite já pode estar dormindo na Argentina, ou em São Paulo, ou em outro estado. Devo dizer a seu favor, que ele é um jovem executivo muito competente. Conheço-o do tempo da faculdade, pois eu estudei muito tarde, ele estava na idade certa.
O casamento dos dois estava tão bonito, embora tenha notado que ela determinava funções para que ele desempenhasse em casa, nas horas de sua folga. Ela parecia não ter tido tempo o dia todo, e ela não havia conseguido emprego na época a que me refiro. Parece que o dia era pequeno para que ela conseguisse deixar o apartamento em ordem e o jantar pronto. Ou uma tarefa estava feita, ou a outra, nunca as duas. Desta forma ele precisava ajuda-la quando chegava a sua casa. Os finais de semana eram inapropriados para visita, pois era dia em que os dois faziam uma faxina geral no minúsculo apartamento.
Presenciei o rosto de desanimo dele, com o passar dos meses. Em questão de um ano, havia desanimo nos dois. Um dia tentei entrar nesse assunto com ela, pois ela é bem mais jovem, e me sinto como se sua mãe fosse. Ela estava amarga e não quis ouvir-me, como se o que eu tentasse lhe mostrar fosse algo de uma velha Amélia. De uma mulher que não sabia quais eram os seus direitos. Que ainda achava que o homem era o provedor e a mulher a domestica. Olha que ela é bem inteligente e como me considero inteligente também, fiz de conta que ela estava certa. Que a mulher tem que colocar mesmo o homem para ajudar, independente de seu cansaço, pois quem vai pensar no dela?
E não sei se fui omissa demais, mas ao perceber que algo tão idiota quanto este, acabou com um amor que começou tão lindo, que os levou ao altar e que eu fui até madrinha.
Aquele que está em casa, e seja o homem ou a mulher, devem fazer como fazem os casais que moram no exterior, devem ser o responsável pela tarefa diária. Enquanto um cuida do monetário o outro cuida da comodidade daquele que voltara para casa. Depois de ficar o dia todo fora, e ter sonhado estirar os pés descalços no sofá. Sem ter que se preocupar, com as tarefas que o aguardam ainda. E veja bem, não importa aqui se é a mulher ou o homem. Quando os dois trabalham fora, daí com certeza é obrigatório, nem precisa falar, basta ter o mínimo de bom senso pra saber que aos dois cabe a limpeza e a harmonia do lar.
E olha que falei tudo isso pra minha tola e teimosa amiga, e ela pensou que eu estava sendo machista e ela era feminista. Ela estava acabando com o amor, sufocando-o em suas convicções burras. E depois que o ouvi e não lhe disse que tinha razão, o faço agora. Quanto a ela, me telefonou e me disse que eu estava certa, quando tentei orientá-la.
Minha pergunta é: - de que adianta estar certa agora?
Ele trabalha o dia todo e acaba almoçando fora todos os dias. Como seu cargo é de grande responsabilidade ele precisa ficar até mais tarde muitos dias da semana. Seu cargo por ser de confiança exige que ele viaje muito. Assim hoje ele está aqui e a noite já pode estar dormindo na Argentina, ou em São Paulo, ou em outro estado. Devo dizer a seu favor, que ele é um jovem executivo muito competente. Conheço-o do tempo da faculdade, pois eu estudei muito tarde, ele estava na idade certa.
O casamento dos dois estava tão bonito, embora tenha notado que ela determinava funções para que ele desempenhasse em casa, nas horas de sua folga. Ela parecia não ter tido tempo o dia todo, e ela não havia conseguido emprego na época a que me refiro. Parece que o dia era pequeno para que ela conseguisse deixar o apartamento em ordem e o jantar pronto. Ou uma tarefa estava feita, ou a outra, nunca as duas. Desta forma ele precisava ajuda-la quando chegava a sua casa. Os finais de semana eram inapropriados para visita, pois era dia em que os dois faziam uma faxina geral no minúsculo apartamento.
Presenciei o rosto de desanimo dele, com o passar dos meses. Em questão de um ano, havia desanimo nos dois. Um dia tentei entrar nesse assunto com ela, pois ela é bem mais jovem, e me sinto como se sua mãe fosse. Ela estava amarga e não quis ouvir-me, como se o que eu tentasse lhe mostrar fosse algo de uma velha Amélia. De uma mulher que não sabia quais eram os seus direitos. Que ainda achava que o homem era o provedor e a mulher a domestica. Olha que ela é bem inteligente e como me considero inteligente também, fiz de conta que ela estava certa. Que a mulher tem que colocar mesmo o homem para ajudar, independente de seu cansaço, pois quem vai pensar no dela?
E não sei se fui omissa demais, mas ao perceber que algo tão idiota quanto este, acabou com um amor que começou tão lindo, que os levou ao altar e que eu fui até madrinha.
Aquele que está em casa, e seja o homem ou a mulher, devem fazer como fazem os casais que moram no exterior, devem ser o responsável pela tarefa diária. Enquanto um cuida do monetário o outro cuida da comodidade daquele que voltara para casa. Depois de ficar o dia todo fora, e ter sonhado estirar os pés descalços no sofá. Sem ter que se preocupar, com as tarefas que o aguardam ainda. E veja bem, não importa aqui se é a mulher ou o homem. Quando os dois trabalham fora, daí com certeza é obrigatório, nem precisa falar, basta ter o mínimo de bom senso pra saber que aos dois cabe a limpeza e a harmonia do lar.
E olha que falei tudo isso pra minha tola e teimosa amiga, e ela pensou que eu estava sendo machista e ela era feminista. Ela estava acabando com o amor, sufocando-o em suas convicções burras. E depois que o ouvi e não lhe disse que tinha razão, o faço agora. Quanto a ela, me telefonou e me disse que eu estava certa, quando tentei orientá-la.
Minha pergunta é: - de que adianta estar certa agora?
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About Me
- Mulheres em Trânsito
- Sou alguem que aprendeu enfim a penetrar na profundidade do meu eu. Tenho descoberto diversos tesouros escondidos Coisas que quis ser e não fui. Como ainda respiro, provando estar viva, vou ser o que quero ser. Não sei se isso explica quem sou eu. Pois nem que eu usasse os 1200 caracteres permitidos, conseguiria dizer quem sou eu. Sou criança ainda estou aprendendo.
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