domingo, maio 02, 2010
Coisa de maluco
Olhando para fora da janela do carro em alta velocidade posso ver minha vida correndo diante dos meus olhos. Como filme que se acelera. E vejo-me deitada com a cabeça, sobre os braços, numa entrega livre de ilusões, sonhos ou planos. Como se tivesse chegado ao fim e não tivesse descoberto o porquê de minha vinda até aqui!
E enquanto estou dentro do carro, estou lá fora em milhares de posições e numa atividade febricitante, e encontro-me deitada sobre os braços. Que visão mais absurda e porque me incomoda tanto, se nenhuma delas é real. Real sou eu sentada aqui na velha cadeira branca amarelada, de frente ao mesmo velho note book. Onde o carro? Onde as cenas que digo ver? Onde eu deitada sobre meus braços? Essa sim foi à última cena que acabei de viver... E que acabou desencadeando toda esta falação, meio que sem sentido. E que de real somente a sensação de que não descobri ainda o significado de ter vindo a esse mundo. Inegavelmente maravilhoso, mas que tenho eu a ver com ele?
Não há em mim traço algum de desilusão, posso garantir. Mas não há também ilusões, nem sonhos e planos e a isso posso dizer estraga um pouco o meu dia. Ainda bem que não terei que fazer caras e bocas para ninguém. Estou a salvo pra ser destituída de alegria e sorriso falso, por mais ou menos uns quarenta e cinco minutos. Portanto tenho que aproveitar e tentar tirar de dentro de mim, a resposta da minha vinda. Não acho que viria de boba, por casualidade, por acidente, por descuido. Tem que ter uma razão lógica!
Pior mesmo é que estou precisando de um guru, ou de um sábio, ou quem sabe de alguém que me conheça muito bem e possa me dar resposta, pois dentro de mim, só há silencio. Para essa pergunta a resposta tem que ser externa com certeza.
Talvez eu tenha vindo somente para ser indagação e não conformismo. Quem sabe esse tenha sido o objetivo de me enviarem a terra. Para ser o desequilíbrio e o rebaixamento do prato da balança da justiça. Essa pode ser minha única utilidade nesse planeta magnífico. E isso já deve servir para alguma coisa. Cada um tem suas funções, umas mais nobres, outras não tão nobres assim. Minha função não é algo que eu mesma possa pensar seja de grande utilidade para a humanidade. Mas o desequilíbrio é necessário também, pois ele é que expõe os mais nobres.
Nem vou reler, pois mudaria tudo, ou apagaria, já que até a mim soa como coisa de maluco, mas os malucos precisam se expressar também. Os sãos e sábios que evitem ler e se acaso, chegaram até aqui, então são tão malucos quanto eu... Estamos em casa.
E enquanto estou dentro do carro, estou lá fora em milhares de posições e numa atividade febricitante, e encontro-me deitada sobre os braços. Que visão mais absurda e porque me incomoda tanto, se nenhuma delas é real. Real sou eu sentada aqui na velha cadeira branca amarelada, de frente ao mesmo velho note book. Onde o carro? Onde as cenas que digo ver? Onde eu deitada sobre meus braços? Essa sim foi à última cena que acabei de viver... E que acabou desencadeando toda esta falação, meio que sem sentido. E que de real somente a sensação de que não descobri ainda o significado de ter vindo a esse mundo. Inegavelmente maravilhoso, mas que tenho eu a ver com ele?
Não há em mim traço algum de desilusão, posso garantir. Mas não há também ilusões, nem sonhos e planos e a isso posso dizer estraga um pouco o meu dia. Ainda bem que não terei que fazer caras e bocas para ninguém. Estou a salvo pra ser destituída de alegria e sorriso falso, por mais ou menos uns quarenta e cinco minutos. Portanto tenho que aproveitar e tentar tirar de dentro de mim, a resposta da minha vinda. Não acho que viria de boba, por casualidade, por acidente, por descuido. Tem que ter uma razão lógica!
Pior mesmo é que estou precisando de um guru, ou de um sábio, ou quem sabe de alguém que me conheça muito bem e possa me dar resposta, pois dentro de mim, só há silencio. Para essa pergunta a resposta tem que ser externa com certeza.
Talvez eu tenha vindo somente para ser indagação e não conformismo. Quem sabe esse tenha sido o objetivo de me enviarem a terra. Para ser o desequilíbrio e o rebaixamento do prato da balança da justiça. Essa pode ser minha única utilidade nesse planeta magnífico. E isso já deve servir para alguma coisa. Cada um tem suas funções, umas mais nobres, outras não tão nobres assim. Minha função não é algo que eu mesma possa pensar seja de grande utilidade para a humanidade. Mas o desequilíbrio é necessário também, pois ele é que expõe os mais nobres.
Nem vou reler, pois mudaria tudo, ou apagaria, já que até a mim soa como coisa de maluco, mas os malucos precisam se expressar também. Os sãos e sábios que evitem ler e se acaso, chegaram até aqui, então são tão malucos quanto eu... Estamos em casa.
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About Me
- Mulheres em Trânsito
- Sou alguem que aprendeu enfim a penetrar na profundidade do meu eu. Tenho descoberto diversos tesouros escondidos Coisas que quis ser e não fui. Como ainda respiro, provando estar viva, vou ser o que quero ser. Não sei se isso explica quem sou eu. Pois nem que eu usasse os 1200 caracteres permitidos, conseguiria dizer quem sou eu. Sou criança ainda estou aprendendo.
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