De lagartas a borboletas

Vou colar na porta de entrada da minha casa, (do lado de dentro), dicas comportamentais que considero importante.


São elas:

- Não me fale de seus racismos e preconceitos,

- Não gosto de conversar a respeito de religião, partido político. Amo ficar falando, por horas, a respeito de Deus, mas ele não tem nada a ver com religião.

- Enquanto estamos debaixo do mesmo teto, não vamos falar das riquezas alheias. Vamos aproveitar a riqueza do momento.

- Deixe minha decoração fora da conversa, tenho deuses de variadas culturas. Eles nem me ajudam e nem desajudam, já que são todos de gesso.

- Se não gosta de pelos, sinto informar-lhe que a Tsuky (gata), deixa pelos por todos os cantos da casa, já que tem energia de gato solto, e está morando em apartamento. Agora por exemplo, jogo uma bolinha de plástico que ela trás, joga na cama, e corre para buscá-la. Perdi a conta de quantas atirei. E ela tá aqui de novo, com os olhinhos brilhando e disfarçando que não tá interessada. Ela é uma Gatochorra. Não vou colar toda essa prosa, vou parar na parte que diz, “Sinto informar... A gata deixa pelos por todos os cantos da casa”...

- Enquanto estiveres aqui, vamos cuidar da limpeza básica, limpeza pesada é tão difícil e cansativa que geralmente é terceirizada.

- Se você der ideia e, estiver nas minhas posses, diga o que gosta e não gosta de comer. Adoro prender as pessoas em casa pelo estomago.

- Deixa lá fora suas inimizades, pois podem ser teus e não meus.

- Surpreenda-nos e será inesquecível sua presença.

Basicamente seriam essas minhas recomendações, pois tenho prazer em receber, mas tolerar os intolerantes é muito complicado.

Vou procurar, claro, uma foto da gata mais gata da minha casa.